quarta-feira, 17 de junho de 2009

Santa Casa constata morte de rapaz agredido após a Parada Gay


A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo informou, por volta das 19h10 desta quarta-feira (17), a morte de Marcelo Campos. Ele foi espancado após a Parada Gay. Os médicos haviam confirmado a morte encefálica, mas o rapaz foi declarado morto no início da noite. Segundo a assessoria do hospital, os órgãos de Marcelo não poderão ser doados.

No mesmo dia, em outro ponto do desfile da Parada Gay, 22 pessoas ficaram feridas após uma explosão. O hospital afirmou que ele sofreu traumatismo craniano e seu estado de saúde era considerado muito grave. A polícia não tem pistas sobre quem teria provocados os ferimentos no homem.
Segundo o SPTV, Campos era cozinheiro. Ele teria sido espancado por um grupo perto da Praça da República. Segundo amigos, ele não estava na festa da Avenida Paulista. Ele desfilava pela escola de samba Pérola Negra e era reconhecido pelos amigos pela solidariedade.

O presidente da escola, Edilson Carlos Casal, disse que ele participava de todos os ensaios e ajudava a organizar a festa junina da agremiação. "Ele sempre tratou muito bem todo mundo por isso todo mundo gostava dele", disse o presidente.

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